A presidente Dilma Rousseff anunciará amanhã a criação do Comitê Interministerial de Avaliação do Simples Nacional. A informação foi divulgada ontem pelo ministro Guilherme Afif Domingos, da Secretaria da Micro e Pequena Empresa e presidente do Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, na reunião com os coordenadores dos Comitês Temáticos do Fórum. No encontro, Afif reiterou buscar apoio dos estados para implementar de forma conjunta melhorias às micro e pequenas empresas brasileiras.
“Queremos traçar diretrizes para trabalhar daqui para frente e em curto prazo, e integrar os estados para o lançamento da Redesim (Rede Nacional para Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios)”, afirmou.
O titular da pasta quer promover ações que transformem o ambiente de negócios das PMEs, especialmente com foco na desoneração tributária, desburocratização no processo de abertura e fechamento de empresas e aumento da competitividade do segmento. Afif também destacou a importância dos fóruns estaduais, e a proposta de organização de eventos nos estados de mobilização pela aprovação do Novo Simples Nacional que tramita no Congresso e pela Redesim.
“A Secretaria e os fóruns têm que estar alinhados. Não podemos esquecer o tratamento diferenciado às micro e pequenas empresas, para que possamos avançar no sentido de ter mais direitos”, ressaltou.
Pelo correio – A inadimplência atingiu 55% dos inscritos no programa Microempreendedor Individual (MEI) em 2013. Por esse motivo, a pasta decidiu enviar guias de recolhimento dos tributos deste ano por correio, informou o ministro Afif no Fórum. A secretaria vai emitir 3,7 milhões de carnês de cobrança em 2014 para tentar reverter o quadro.
“Ele (o microempreendedor) abriu (a empresa) fácil pelo portal, e seria fácil pegar as guias e recolher, mas grande parte não tem a cultura de ir ao portal (imprimir o boleto). Então voltamos ao velho e bom carnê”, disse Afif, que lembrou que carnês referentes a 2014 chegarão aos seus destinos já a partir de fevereiro.
Por Karina Lignelli
Fonte: DIÁRIO DO COMÉRCIO – SP