5 erros com impostos que sua empresa não deve cometer

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21Mai2014

5 erros com impostos que sua empresa não deve cometer

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É unanimidade entre os empreendedores: a carga tributária brasileira é pesada demais e dificulta manter uma pequena empresa no Brasil. É fato que o país tem impostos entre os mais altos do mundo, mas ter uma empresa de sucesso é possível.
Muitas vezes, os empresários pagam impostos sem entender os números e problemas de finanças e gestão atrapalham o lucro. A falta de informação é um dos principais problemas atualmente. Muitos pagam imposto, mas não sabem o que estão pagando, diz Sandra Fiorentini, consultora do Sebrae-SP.
No comércio, em especial, os problemas costumam começar na precificação do produto. Muitas vezes, ele não inclui no preço de venda o valor necessário para poder recolher os impostos, diz Silvio Passarelli, diretor da Faculdade de Administração da FAAP. Veja estes e outros erros comuns dos comerciantes na hora de pagar impostos.
1. Falta de informação
Ainda por desconhecimento, muitos empresários pagam impostos errados. Isso pode trazer prejuízos e problemas até irreversíveis para a empresa. O contador passa a informação, mas eles não sabem o que tem que pagar, por que ou qual a melhor forma. Às vezes, reclamam que pagam muito imposto, mas não sabem nem se está certo ou errado, alerta Sandra. A conversa com o contador deve ser mais aprofundada para entender se a tributação está correta.
2. Precificação
No comércio, o problema da precificação é evidente. O empresário, na hora de calcular o preço do produto, não sabe exatamente quanto imposto paga e só precifica conforme o custo de produção. A conta, obviamente, não fecha. Ele desconhece como colocar impostos na formação de preço de venda, e isso tem que estar incluso, diz Sandra.
Passarelli ressalta que quando a precificação é feita com base nos preços de mercado o erro pode ser ainda maior e os empresários devem avaliar se vale a pena concorrer com grandes concorrentes em preço.
3. Jeitinho
Ainda hoje, alguns empresários acreditam no jeitinho e deixam de pagar impostos. Antigamente, o sistema de arrecadação era muito falho. Hoje, se você não pagar, no mês seguinte já vem um aviso com multa. Não pagar impostos é o inicio do fim, diz o professor.
Sandra lembra que existem obrigações acessórias que devem ser levadas a sério. Impostos não vão caducar e quando não sobra dinheiro para pagar imposto é um alerta, diz a consultora.
4. Escolha do regime tributário
O Simples Nacional, que reúne oito impostos em uma taxa, é uma das opções mais vantajosas para pequenas empresas. Mas não deve ser uma escolha automática. Na hora de escolher a tributação, entenda quem vai ser seu cliente. Se for o consumidor final, talvez a melhor a opção tributária seja o simples. Mas, se foram grandes redes, que não são optantes do simples, é preciso avaliar, diz Sandra.
Segundo ela, vender para empresas que não são optantes do regime simplificado não gera crédito tributário e pode dificultar o negócio.
5. O ICMS
O ICMS, Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação, é o principal imposto que gera dúvidas nos empreendedores do comércio.
Segundo Sandra, o problema está na guerra fiscal entre os estados. O ICMS é devido ao estado de origem do produto. Às vezes, por desconhecimento, o empresário compra fora do seu estado achando que está mais barato, mas não calcula que tem que pagar o diferencial de alíquota e sai mais caro, explica. Antes de fechar uma compra, cheque a alíquota do estado e a diferença que deve ser paga quando ele chegar ao destino.

Fonte: ExameNotícia publicada quarta-feira, 21 de maio, 2014

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